8/19/2016

As aventuras de Juju: uma cachorra felina?

A  maior preocupação com a chegada da Juju era, na verdade, com as gatas. Moli e Chanel são as gatinhas mais arredias que já tivemos e estavam donas do pedaço desde que Baby e Tigra se foram – foi assim por  5 meses. Então, a gente já sabia que precisaria de muito cuidado com essa fase inicial. O Ivan foi pesquisar sobre esse verdadeiro ritual. Todo cuidado é pouco com os gatos, ainda mais gatos mais velhos diante de filhotes de cachorros, espoletas, por natureza!

Juju morava com uma gatinha na casa provisória e, claramente, quis estabelecer contato desde o início. Ela não é o problema, a questão são as gatas, mais velhas, arredias, com suas manias e medos. Mesmo consciente que era uma armadilha perigosa, as gatas acabaram ficando no quarto e com uma parte da casa livre para circulação. Aos poucos  foram redominando o espaço. A Juju claramente quer brincar com elas, desde o começo. As gatas é que são arredias. Agora, neste instante, a Moli está em cima do sofá, a Chanel em cima da cadeira em cima da mesa e a Juju no chão, fazendo manha em forma de latidos. Ela meio late meio choraminga, inventando sua língua toda própria. quando ela faz assim, ou está diante de mim clamando por atenção ou, pode apostar, que está na frente de alguma das gatas. 




Olhos nos olhos foi cada vez mais comum. Já ficaram também focinho com focinho! Uma fofura - um pouco tenso, é verdade! Agora, passados dois meses e pouco, ela já está bem menos comportada, digamos assim. Todo aquele charme da bebezinha canina que chegou aqui se traduz nos dias de hoje na forma de uma mocinha danada de rápida pra fazer o que ela quer, mesmo sabendo que vai levar uma chamada. Porque ela já sabe. E as chamadas mais constantes dos últimos dias têm sido por conta da Moli.

Outra coisa que irrita - e exige cuidado - é a mania da Juju de comer a comida das gatas. Tá difícil, pois a senhorita Juju Caramelo já aprendeu todas as formas de entrar em casa quando a colocamos no quintal.  Até a portinha de entrada das gatas ela descobriu. Então, tá meio complicado isola-las quando necessário. Eu coloco ela pra fora, a guria dá a volta e acha um jeito de entrar!Mas, por outro lado, a verdade é que uma engrossada na voz, uma carranca na cara - e se precisar, uma chinelada no bumbum, sim senhora! - resolvem. Só se tiver frio, nem pra ir comer ela sai. 

A casa é comprida e é muito engraçado observar a movimentação delas. Porque eu tô deixando. Elas precisam encontrar um jeito de conviver com a personalidade brincalhona de uma (cachorra, claro) e o jeito na dela das outras (gatas). Às vezes elas me estressam. Agora a pouco mesmo dei uma dura nas duas, Juju e Moli porque a Moli saiu correndo atrás da Juju, rodeou a mesa com a pata na formação pra mandar na cara da Juju. Às vezes tenho que me segurar pra não rir, porque a hora é de bronca.  Mas é muito engraçado. Neste caso, as duas levaram uma dura porque a Moli também não tem que correr atrás da Juju pra dar patada, né?! Ela é mais velha e tem que entender que a outra é filhote ainda! rsrs. A questão é que d. Juju já está bem maior do que quando chegou - e também se achando mais! Então, a nossa intermediação se faz muito necessária para esta relação dar certo.  Noto que a Moli está muito na minha confiança. Está indo mais lá fora, mas de preferência comigo por perto. E daí, Juju também quer minha atenção.  Hoje está beeem frio aqui. Sinal que irão todas escolher ficar pianinho aqui dentro no quentinho.  É tenso muitas vezes, mas na maior parte do tempo é alegria, diversão e amor (com alguns arranhões e mordidas, é verdade!).