10/28/2011

Palco De Inverno traz Mopho e Os The Darma Lóvers para a Virada Cultural


Os The Darma Lóvers - foto: Danilo Chistides


Mopho (AL) - foto - Woulthamberg Rodrigues

Jair Naves (SP) - foto Patricia Caggegi


Produtora curitibana celebra dez anos com shows inéditos da banda alagoana lançando seu terceiro disco e do grupo gaúcho com a formação completa. Serão três dias com performances também de grupos curitibanos, workshop de produção musical e capoeira


A Virada da Corrente Cultural de Curitiba, no dia 5 de novembro, terá 12 horas de shows com bandas brasileiras sob os cuidados da produtora De Inverno, que aproveita a festa para celebrar uma década de atividade. A partir do meio-dia, o Palco De Inverno, no Peppers’Bar, recebe as performances de dez bandas, duas com shows inéditos na cidade.
As convidadas de fora são a gaúcha Os The Darma Lóvers, a alagoana Mopho e o paulista Jair Naves. Ao lado delas, as paranaenses Te Extraño, Colorphonic, Liquespace, Easy Players, Pão de Hamburguer, Banda Gentileza e a estreante Reticênciaz, encarregada da abertura.
O Palco De Inverno será também o início da celebração do aniversário de outro projeto bacana da cidade, o PrasBandas, de Getúlio Guerra, que está completando seis anos e se uniu à De Inverno nesta festa. A proposta do PrasBandas é promover shows com bandas em espaços públicos em seus próprios bairros. No dia 12, shows de bandas que passaram pelos dois projetos vão marcar o encontro das duas produtoras nas Ruínas de São Francisco, onde haverá também uma roda com o Grupo Força da Capoeira.
A programação do Palco De Inverno oferece ainda um workshopp de produção musical, no dia 9.11, ministrado por Luigi Castell. Tudo com entrada franca.

As bandas - A gaúcha Os The Darma Lóvers (algo como “os amantes do caminho interno”) tem mais de 10 anos de estrada e apresenta pela primeira vez em Curitiba seu show completo, em formato de sexteto. Com quatro discos gravados, a banda começou em torno do duo Nenung & Yang Zam. Eles seguem a tradição folk, sem dispensar o tempero brasileiro para criar um rock psicodélico com forte pegada pop. Ao longo desta trajetória, o duo contou com o apoio de amigos músicos, figuras centrais da cena musical gaúcha, e suas composições foram gravadas também por artistas de destaque nacional, como Dado Villa-Lobos (Legião Urbana). Com o disco mais recente, “SimplesMente”, Os The Darma Lóvers atingiram um ponto de maturidade criativa que reafirma seu posto de uma das mais interessantes e inventivas bandas brasileiras da atualidade.
De Maceió vem a formação original da banda Mopho, que retorna à Curitiba para o primeiro show de lançamento do terceiro disco, “Volume 3” fora do Nordeste. O quinteto construiu uma sonoridade que combina bem os timbres 60’s, letras fortes e interpretação intensa, com sotaque alagoano. Depois de cinco anos separados, em 2008 o grupo anunciou o retorno prometendo o disco novo. Lançado pelo selo Pisces Records, “Volume 3” chegou em 2011.

O ex-Ludovic Jair Naves vem de São Paulo para apresentar o repertório de sua carreira solo, já registrado no bem conceituado disco de estreia, “Araguari”, que rendeu indicações às mais importantes listas de melhores do ano, entre elas a Trama Virtual, Oi! Novo Som, Zona Punk e Showlivre. Em menos de dois anos, Jair Naves se destacou mantendo seu estilo interpretativo único, combinado com arranjos delicados e elementos novos, como violões e pianos, em meio a histórias ambíguas. Em maio lançou o single "Um Passo Por Vez", que alcançou o topo na lista de músicas mais ouvidas no site Trama Virtual.
A seleção de bandas locais segue uma tradição da De Inverno de combinar novos artistas com grupos já experientes. Quem abre a programação do Palco De Inverno é Reticênciaz, banda que reúne músicos de diferentes gerações da cena local. Também dando seus passos iniciais no circuito estão Te Extraño e Colorphonics, que tocam ao lado de formações que já conquistaram destaque local e nacional, como Banda Gentileza, Liquespace, Easy Players e Pão de Hambúrguer.

Criada em 2000 pelos jornalistas Adriane Perin e Ivan Santos, com a primeira das sete edições do Festival Rock de Inverno, a De Inverno organizou mais de 70 shows. Também lançou mais de 20 títulos entre, vídeos, coletâneas e discos de bandas locais. Este ano começou um projeto novo, a Noite De Inverno, que teve duas edições com o lançamento dos novos discos da paulistana Lestics e da brasiliense Beto Só.
Além do Incentivo do Fundo Municipal de Cultura, o Palco De Inverno tem o apoio cultural de Livrarias Curitiba e do Jornal do Estado/Bem Paraná.

PROGRAMAÇÃO


Palco De Inverno
Dia 05.11.2011 – shows do meio-dia à meia-noite
Entrada fraca

As bandas
12h - Reticenciaz (PR)
12h50 -Te Extraño (PR)
13h40 - Colorphonic (PR)
14h40 - Liquespace (PR)
16h40 - Easy Players (PR)
17h40 - Pão de Hambúrguer (PR)
18h40 - Banda Gentileza (PR)
20h - Jair Naves (SP)
21h30 - Os the Darma Lóvers (RG)
23h - Mopho (AL)

Dia 09.11.2011 – Workshop de produção musical com Luigi Castell, a partir das 16h
Dia 12.11.2011 - Shows Pão de Hamburguer, Reticênciaz, Te Extraño, Os Corsários e Sopro Difuso e roda de capoeira com Grupo Força da Capoeira.


10/24/2011

Palco De Inverno na Corrente Cultural 2011

24.10.2011


Que dia lindo, esse 24 de outubro de 2011 em que acordei sentindo a força de um dia de sol e o astral bom das pessoas que amo e dos amigos. Hoje escolhi tirar folga – embora talvez tenha que trabalhar um pouquinho pro Palco De Inverno. Mas, só quero fazer coisas assim: beijar e abraçar, comer amora na árvore, arrancar uns matinhos e deixar minhas plantas mais bonitas; conversar, tocar berimbau e ouvir o som do meu contrabaixo, caminhar, ouvir música, brincar com a baby e as gatas e ficar chapada, claro, que uma Heineken geladinha ou um chopp escuro não fazem mal a ninguém! Vai faltar algo bem importante, que não vou conseguir fazer se passar o dia desse jeito planejado: jogar capoeira. Mas, amanhã vai rolar...
Pra celebrar esse dia, que a minha mãe diz que é muito especial e não só porque nasci em seu entardecer, abri uma velha e empoeirada caixa branca de papelão. Lá dentro tem diários com capa de um rosa perolado e de tons azuis, junto de um Álbum do Bebê,preenchido até uma parte. E cartas, cadernos colegiais cheios de mensagens e lembranças dos amigos que fiz nos primeiros 14 desses 41 anos de vida.

Lá também tem um daqueles álbuns pequenos de fotos que denunciam a década em que foram feitas. Escolhi as dos anos 70.

Essa primeira foto, reza a lenda familiar, que foi a minha primeira. Cresci com ela em um daqueles quadros de moldura oval pendurada na parede da casa dos meus avós. Tinha seis meses e já estava lá toda risonha – me contaram que eu era assim, mesmo, uma criança muito alegre e sempre rindo! Também, como não seria...
no verso tá anotado: “uma recordação da minha adorada filha Adriane karine – Curitibanos 24-5-1971”, Lurdes Maria Perin. Desconfio que eu ainda não conhecia meu pai ou tinha acabado de conhecer!
Na outra, com minha bela mãe.
Essa quem vem em seguida eu simplesmente adoro, toda metidinha em seu vestido vermelho e de chapéu. Na outra foto da série, tô ainda mais metida com as mãos na cintura, toda-toda, mas sem o chapéu. Escolhi essa, que tem uma certa timidez escondida num canto.
E nessa última: será que alguém tinha levado um pito por ter metido o dedinho no bolo do aniversário de um ano? Olha o tamanho do bico...

Luluzinha, paizão, tia Nidinha, tia Nice, tio Roseno, Sil, Mary, Rose, Jeferson e Cley: um abraço muito apertado nessas que foram as pessoas com quem convivi nos meus primeiros anos de vida de uma forma muito próxima, na mesma casa. Com minhas primas-irmãs queridas compartilhei o café da manhã com nossos amados avós, as primeiras paixões e também as estripulias e brigas de criança, claro!

Acordei cheia de saudade também, pensando nas ligações e palavras que ainda fazem muita falta ouvir. Mas, sentir, isso não é problema. Agora mesmo ganhei outro beijo carinhoso no rosto entregue nesse ventinho suave que acabou de passar!Bom dia e uma boa semana pra nós!

10/19/2011

Palco De Inverno na Corrente Cultural e os 10 anos da De Inverno


Este é o registro que temos do lançamento "oficial" da De Inverno

Eu lembro, um pouco, do dia em que o Ivan veio com a idéia de criar um festival. A cena que atraía os holofotes para o planalto central e outras regiões brasileiras mais distantes de Rio e São Paulo começava a dar as caras com a Monstro ficando conhecida pelos festivais. Aqui, depois uma temporada de entressafra várias novas bandas ganhavam força. Zigurate, Cores, Faus, Plêiade, Loaded, Zeitgeist Co, Madeixas e OAEOZ, a razão maior de tudo isso. Foram estas que tocaram no Rock de Inverno – Mostra da Nova Música Independente de Curitiba, a primeira edição que aconteceu no Circus (na São Francisco), nos dias 8, 9 e 10 de junho de 2000. Eu não tinha a menor idéia de que isso duraria dez anos, de que até me aprisionaria nesta paixão e que ela me renderia tanto estresse, que não superaram as alegrias – eu concluo sempre.

Quando nos demos conta,mais de um ano depois, já com uma segunda edição feita no Auditório Antonio Carlos Kraide, em 2001, e já com apoio da FCC, tínhamos um material legal; mais que isso: a gente tinha um selo, com as coletâneas para o press kit – distribuído nacionalmente – e o material visual do Marcelo Borges.
Assim nasceu a De Inverno, meio que sem se dar conta – pelo menos de minha parte!

Quando veio o convite de Luis Arthur Montes Ribeiro para fazer uma edição com apoio da então Brasil Telecom me vi diante da decisão de ter que criar formalmente uma empresa, porque era preciso ter uma empresa para conseguir inscrever na Lei Rouanet. Fizemos, então, o lançamento formal da De Inverno no Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom, com show do Hamiltom “Camarão” de Lócco e lançamento de uma coletânea que reunia composições várias dele. O projeto foi aprovado na Lei, Luiz saiu da Brasil Telecom, o patrocínio não veio, a Brasil Telecom acabou e a De Inverno?

A De Inverno fez sete edições o Rock de Inverno, com mais de 70 shows e comemora uma década na Corrente Cultural de Curitiba, com o Palco De Inverno.

Palco De Inverno na Corrente Cultural 2011

Produtora curitibana celebra dez anos com shows inéditos das bandas Os The Darma Lóvers (RS) e Mopho (AL). Serão três dias com performances também de grupos curitibanos, workshop de produção musical, capoeira e poesia

A Virada da Corrente Cultural de Curitiba, no dia 5 de novembro, terá 12 horas de shows com bandas brasileiras sob os cuidados da produtora De Inverno, que aproveita a festa para celebrar uma década de atividade. A partir do meio-dia, o Palco De Inverno, no Peppers’Bar, recebe as performances de dez bandas, duas com shows inéditos na cidade.
A gaúcha Os The Darma Lóvers, com 20 anos de estrada, apresenta pela primeira vez em Curitiba seu show completo, em formato de sexteto. De Maceió vem a formação original da banda Mopho, que faz o primeiro show de lançamento do terceiro disco, “Volume 3” fora do Nordeste.
Ao lado deles estarão Jair Naves, mostrando repertório de seu bem conceituado disco de estreia, “Araguari” e as paranaenses Te Extraño, Colorphonics, Liquespace, Easy Players, Pão de Hamburguer, Banda Gentileza e a estreante Reticênciaz, encarregada da abertura.
O Palco De Inverno será também o início da celebração do aniversário de outro projeto bacana da cidade, o PrasBandas, de Getúlio Guerra, que está completando seis anos e se uniu à De Inverno nesta festa. A proposta do PrasBandas é promover shows com bandas em espaços públicos em seus próprios bairros, com uma convidada mais experiente. O No dia 12, shows de bandas e músicos que já passaram pelos dois projetos vai marcar o encontro das duas produtoras. Haverá também uma roda com o Grupo Força da Capoeira, em local a confirmar.


Tinha tanta coisa pra falar e agora... só quero ficar aqui ouvindo as coletâneas com essas boas lembranças pra apagar a ansiedade. “Só tenho um dia pela frente e isso me basta,o que importa, agora é o agora"
Nos últimos seis meses tive vários momentos em que pensei em largar mão e deixar isso pra lá. Em dois momentos bem no final, duas pessoas foram importantes para que isso não acontecesse: Getúlio Guerra e Eduardo Cirino, vocês não têm idéia de como eu estava me sentindo quando falei com vcs, e sentir a confiança que senti fez toda a diferença. E também o Luigi a quem liguei só porque sabia que ele ia me acalmar (rs).

Tem outro momento importante acontecendo pra mim: a estréia do novo projeto do Ivan, Reticênciaz, com Jansen Nunes, The Julian e Osmario Jr, pessoas que a gente via no palco quando começou e agora tão aqui na cozinha de casa todo sábado fazendo nossa vida mais musical ainda. É uma nova fase, com outro astral!

Queria muito que o Marcelo Borges estivesse aqui. O Igor e os OAEOZes todos. No dia 12 vamos fazer algo mais informal em uma praça, com algumas pessoas que passaram pelos dois projetos, PrasBandas e De Inverno. Queria que o Dogui estivesse aqui porque nosso parceirão viu tudo isso acontecer curtindo um som com a gente! Queria as Criaturas, o Cores, o Sofia... La Carne, Blanched... ishi, vou parar porque vou esquecer alguém e baixou demais a nostalgia...rs)

Quero que esse Palco De Inverno seja a nossa celebração de todas essas coisas boas que ficaram, de todos esses momentos incríveis que essas bandas me deram, que o Rock de Inverno e a De Inverno me deram.

Ano passado eu pirei na Corrente. Este ano vou pirar diferente, mas sei que vou.
Vai ser demais ver, finalmente, o show dos darma Lóvers... como esperamos por este show e tinha que ser mesmo a gente pra fazer. Valeu Nenung! O Mopho com a gente outra vez; o show do Jair Naves, cujo disco mexe demais comigo. E nossas parceiras curitibanas Gentileza, Pão, Lique, Te Extraño, Easy Players, Colorphonic. E todas as que tocaram nos Rock de Inverno, daqui e de outros estados.

Como eu sempre disse é quando eu as vejo no palco, mandando ver, que tudo clareia pra mim. Esqueço se chorei de raiva, se pensei em desistir... e só danço e canto. Porque ali eu sei que as bandas que escolhemos resolvem o assunto.

Portanto, saiba você - que no dia 5 de novembro vai ficar zonzo de tantas atrações culturais ao mesmo tempo - que no Peppers Bar, do meio-dia à meia-noite, estarão pessoas que realmente precisam de música para viver. Pessoas que se entregam de verdade à vida. Eu estarei com elas – e bem na frente! (adriperin)

10/13/2011

Klezmorim Curitiba e a reinvenção da musicalidade judaica



Com repertório de composições não litúrgicas do século XV,
a banda faz show no Novo Vasquinho


A banda Klezmorim Curitiba leva seu repertório de músicas da idade média para o palco do Novo Vasquinho, nesta semana. Com um clipe e vários shows em clima de festa na bagagem, o octeto formado em 2010 se prepara para lançar no próximo ano o seu primeiro disco, apostando em composições próprias ao lado do repertório de cantigas de domínio público.

O Klezmer é um gênero musical não litúrgico originado pelos judeus do Leste Europeu, que viviam em guetos judaicos, os chamados shtetls. Com uma combinação instrumental que produz ritmos e sonoridade que convidam à celebração, o gênero tem poucos registros. Citações que datam do século 15, no entanto, mostram que era o estilo preferido para festas de casamento. Originalmente, o instrumento que comanda o klezmer é o violino.
E foi a partir da pesquisa de Julio César Soares Coelho, violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), que o Klezmorim Curitiba nasceu. Coelho explica que alguns músicos judeus chegaram ao Pernambuco no período sob domínio holandês, nas naus de Maurício de Nassau, deixando algumas marcas também na cultura brasileira. As mesmas que levaram para Nova York, inspirando a cultura norte-americana e influenciado músicos do calibre de George Gershwin, Leonard Bernstein e Aaron Copland.
Atualmente a Klezmorim Curitiba se completa com Marcelo Oliveira (clarineta), Lúcio Lowen (violão), Ivan Wolkoff (bateria), Levy de Castro (tuba), Hudson Müller (trumpete e sax), Rodrigo Oliveira (piano) e Marco Farracha (percussão). Ao lado de Coelho, eles mergulharam na pesquisa da sonoridade e, apostando também no improviso, já criaram as primeiras composições próprias.
Ainda este mês, o Klezmorim Curitiba leva sua música para São Paulo, onde toca no kleztival, no dia 26, na Estação da Sé, em pleno final de tarde. No dia seguida, 27.10, eles sobem ao palco do Museu da Casa Brasileira.
A trupe tem também planos de tocar em Buenos Aires, em festival do estilo que acontece em maio de 2012, além de convite para registrar a performance em super 8.


Serviço:
O que: Klezmorim Curitiba
Quando: 14.10.2011 às 22h
Onde: Novo Vasquinho (R. Roberto Barroso, 1190 – Antigo Calamengau)
Quanto: R$10.
Informações: (41) 3338-7766 – 78163441.

Em tempo: Tem sorteio de ingresso rolando no portal: www.bemparana.com.br

10/07/2011

da série textos bêbados

Ouvi tantas vezes esse som em “estado de fossa” há uns...quase 20 anos, no comecinho da ‘casa dos 20’, alías, que tem um sabor muito bom ouvir agora, ao lado de quem era o motivo da fossa. (rs) e, não bastasse isso, som de disco é foda, não é não? E nem to falando de vinil, hein! Saí do mp3 para o cd em um daqueles discos, que tenho em vinil, aos quais sempre volto. E com ele vem aquela conhecida torrente de filminhos que passam velozes no canto da memória, movimentando o cérebro, nessa noite de sexta-feira, deliciosamente quente em Curitiba (o que significa um dia quente que acaba com uma noite quente, mas com um arzinho mais frio junto. Perfeito, no que me diz respeito!). A gente tá aqui ouvindo V, da legião urbana, um dos disco que me marcou profundamente, que sei cantar cada murmurar de suas faixas, eu acho às vezes. ouvi muuuuuuito esse disco. é incrível, mas sou capaz de lembrar cenas inteirinha, numa fase intermediária da vida, terminando a faculdade, ou logo depois, mas, com certeza no clima - e sob o efeito - de entrar na vida "adulta" de verdade. sentimentos confusos, muuuuiiita ansiedade, vejo agora. Ao som de legião urbana, sim!

10/01/2011

o que eu posso fazer?

Tá um dia muito lindo. Aliás, já são uns quatro dias que Curitiba tá brilhando com o sol. Tem gente que reclama do frio porque diz que fica sem vontade de fazer nada. Puxa, vida, eu não quero reclamar do sol, ele tá firme e forte aqui e acho legal, mas comigo isso acontece no verão. O que posso fazer se me sinto assim? O que posso fazer se alguma coisa acontece com meu corpo, com minha mente e eu fico neste estado lesado, chata mesmo! A casa tá uma bagunça e eu estou aqui completamente inutilizada!!!
Não consigo fazer nada, tão grogue com se tivesse muiiito chapada e passada, só que no lugar do relax, pinta uma impaciência tão fácil de descambar para o mau humor. E esqueço o que ia fazer no meio do caminho. me dá arrepio de frio... ah, muito estranho! Eu só não fico assim quando tô de férias numa praia linda.D aí, o calor não me incomoda. Eu não odeio o verão, mas que fazer se sou um ser do frio?! O dia de hoje deu uma palhinha do que serão meus lindos dias de verão!!!! Muito vestidinho, chapéus e paciência pra esperar um arzinho mais fresco. (adri)