5/30/2011

Ex integrantes do Jully et Joe juntam-se a Gruvox e poetas em festa no Wonka

O Wonka Bar apresenta nesta terça feira, 31 de maio, a primeira Grande Festa Vox Urbe, em um grande encontro de mídias que giram em torno da poesia. O Evento conta com recital dos poetas Ricardo Pozzo, Adriano Smanioto, Rubens K e Cesar Felipe Pereira, acompanhados pela banda paulista Komby 66 (formada por ex-integrantes do Jully et Joe). Durante a festa, serão exibidos trabalhos de videoarte de Guilherme Giublin e a pista será animada pelo tradicional DJ Ivanovick (Festa Tirana e Clube do Vinil). Os shows musicais terão os clássicos do funk instrumental da Komby 66 e o rock poético-ruidoso da banda Gruvox. Nas paredes, Ricardo Pozzo expõe seu trabalho fotográfico. O Vox Urbe é um evento de poesia que o Wonka promove todas as terças feiras, desde 2010 e está completando um ano.

Serviço:
Grande Festa Vox Urbe !!!
Poesia + Shows + Foto + Vídeo + Pista
31 de maio– Terça – 21 horas – R$5
Wonka Bar
Trajano Reis, 326

5/20/2011

Fim

A banda Hotel Avenida acabou.

muito obrigado a todos que nesses três anos e pouco foram aos shows, dançaram, cantaram, curtiram as músicas, baixaram os discos. dividiram em fim esses dias com a gente.

Dez anos de "Dias" - OAEOZ


BAIXE

Há dez anos, mais exatamente em 4 e 5 de maio de 2001, o OAEOZ lançava "Dias", nosso primeiro "disco cheio", com dois shows no hoje fechado auditório Antonio Carlos Kraide, no Centro Cultural do Portão. Foram duas noites em que tivemos também a participação do Paulinho Branco no saxofone e da Marília Giller no piano. um luxo. e um prazer imenso. um momento de afirmação pra gente. de tensão, mas também de muita alegria e satisfação. gostava muito daquele teatro. lembro de ter visto shows antológicos lá, de gente como beijo aa força, wandula, plêiade. e tocar lá era a realização de um sonho, de uma paixão. pela música e por estar no palco, com seus amigos, sua turma, fazendo a sua música. éramos ingenuamente e genuinamente sonhadores. e por mais que tudo fosse difícil, no momento em que estávamos no palco tudo fazia sentido. nada mais importava.

foto de divulgação de "Dias" feita na janela do sótão da casa verde do campina do siqueira

Dias era na verdade uma espécie de coletânea, com cinco músicas - recado, dias, talvez, waking up, e disco riscado - gravadas "em estúdio", leia-se, o sótão da nossa casa verde no campina do siqueira. quem gravou foi o lucio lowen machado, hoje do klezmorin. e foi muito legal, porque era o sótão aonde a gente ensaiava, e tinha um clima "campestre", todo de madeira, com uma acústica incrível.
oaeoz no "enterro" da bizz, em julho de 2001, na última edição da fase inicial da revista. na foto, imitando foto do sexo explícito de john e rubinho troll
lembro que a certa altura da gravação tivemos a energia cortada por falta de pagamento e eu fui lá e fiz um "gato" pra gente poder continuar. eram tempos difíceis, eu tinha saído da gazeta e vivia de frilas então esse tipo de coisa era normal. lembro também que emprestei uma guitarra telecaster original americana circa 68 do diego sigh e um violão de doze cordas do claudião pimentel (pleiade). afora o episódio da "visita" da copel (rs) as gravações foram num astral muito legal. superelax, até porque estávamos literalmente em casa. lembro quando o paulinho foi gravar sua participação em waking up, um épico mercuryreveano bem típico da primeira fase do oaeoz. obviamente que ele não tinha ensaiado e nem conhecia a música. pois foi só colocar pro cara ouvir uma duas vezes que ele já saiu tocando e fez o take.
o disco tinha ainda três músicas - monumentos sem cabeça, me apaixonei por uma burguesa e tudo o que eu queria - gravadas ao vivo no estúdio gramophone para o programa ciclojam do ciro ridal, na época ainda só no rádio.
tinha também a instrumental neblina, gravada só pelo igor.
a última faixa - texas dream - era uma música incidental instrumental gravada durante uma jam da gente lá em casa. lembro que gravei isso em um tape deck gradiente com um par de microfones ambientes emprestados pelo fábio riesemberg. eram dois microfones pequenos que mais pareciam duas mini caixas de som que o pai dele usava pra gravar passarinhos cantando. olha o naipe. rs
enfim é muito louco lembrar de tudo isso e pensar que se passaram dez anos. ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece que faz um século. tanta coisa aconteceu de lá pra cá. tanta coisa se perdeu, e tanta coisa se ganhou também, sei lá. viver é isso, e eu tenho muito orgulho e satisfação de ter vivido isso, de ter feito esse disco. porque no final das contas o que importa da vida é o que se vive, se faz, se deixa. e o disco taí. pode não ser conhecido, nem badalado, mas é um pedaço inescapavel das nossas vidas, dos nossos dias.

nunca esqueço quando o marcos zibordi, repórter da gazeta, me ligou pra gente conversar sobre o disco e ele de cara me disse uma coisa que era exatamente aquilo que eu já pensava. que a música do oaeoz era uma espécie de antídoto pro cinismo que virou moda nos nossos dias. "tem dias em que a vontade de gritar e não poder machuca e o silêncio já não é mais um conforto". e foi bem isso que ele escreveu na matéria.
"As sonorizações cotidianas, os painéis da cidade, pensamentos contraditórios entre criar e viver, os limites entre arte e mercado, entre espontaneidade criativa e produto sem charme nenhum: tudo isso está em Dias, que deve permanecer por meses e anos. Contra o cinismo, só a permanência".
Marcos Zibordi - Gazeta do Povo - 4 de maio de 2001

um brinde igor, rodrigo, camarão.

aos nossos dias que foram e aos que virão!

5/17/2011

Hotel Avenida - Gestos



A segunda música do show da Hotel Avenida na Livraria da Esquina, domingo, 15 de maio de 2011, em SP.

Linari mandando a real

O que é o “cenário underground” hoje? Ele existe ou existiu? O que vocês acham que ainda não mudou e o que seria preciso mudar? Sejam impiedosos e justos!
LINARI: Eu acho o seguinte: tem filhodaputa tanto no mainstream como no underground. A verdade é essa. A vaidade e a arrogância do meio artístico não depende de número de cópias vendidas não. É um meio muito competitivo, selvagem, todo mundo dando cotovelada em todo mundo pra aparecer nos flashes, nas festas, todo mundo ensandecido pra conhecer e ficar amiguinho de periodistas influentes, que frequentam certos lugares só pra “ver-e-ser-visto”. A música em si, importa muito pouco. Poucas pessoas reais, e muita pose.

leia a íntegra da entrevista baixando o Submersozine

5/10/2011

Hotel Avenida faz estreia em SP ao lado do Lestics

A banda curitibana Hotel Avenida desembarca neste domingo (15/05) em São Paulo para show na Livraria da Esquina, ao lado dos paulistanos do Lestics. Na bagagem traz o DVD com a apresentação no festival Rock de Inverno 7, lançado no final do ano passado, e um novo repertório de canções inéditas que devem entrar em seu próximo disco. Apresenta ainda sua nova formação, que além de Giancarlo Rufatto (voz, violão, kazoo) e Ivan Santos (voz, teclado, harmônica), inclui atualmente Jansen Nunes (baixo), The Julian Sarza (guitarra) e Osmário Jr (bateria).
A Hotel Avenida surgiu da parceria de Ivan Santos (OAEOZ) e Giancarlo Rufatto, que juntos lançaram um EP com cinco composições no final de 2008. Em 2009 lançou seu primeiro single, “Eu não sou um bom lugar”, apontado pelo jornalista Fernando Rosa, editor do site Senhor F, como uma das melhores canções nacionais do ano. Em julho de 2009, o grupo foi um dos destaques da mostra Expressões Oi, apresentando-se no palco montado nas ruínas do São Francisco, no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, ao lado do Charme Chulo e ruído/mm. Em outubro de 2009, a Hotel Avenida lançou um EP com cinco faixas, gravado ao vivo no estúdio Nicos, como parte do projeto Acústico Mundo Livre, da Rádio Mundo Livre FM de Curitiba.
Em fevereiro último, a banda abriu a 1ª Noite De Inverno - novo projeto do selo De Inverno, responsável pelo festival Rock de Inverno - no Wonka bar, em Curitiba, que teve como convidada justamente a paulistana Lestics, apresentando o show do disco “Aos abutres”, apontado pela crítica especializada nacional como um dos melhores lançamentos nacionais de 2010.



Serviço
Hotel Avenida e Lestics
Domingo 15/05
Livraria da Esquina
Rua do Bosque, 1.254 – Barra Funda

Ingressos R$ 15 na hora ou R$ 10 na lista (mail@lestics.com.br)


WWW.deinverno.blogspot.com
Myspace.com/hotelavenida
www.tramavirtual.com.br/hotelavenida
deinverno2@gmail.com

Lestics

WWW.lestics.com.br


5/08/2011

La Carne - Desconhece o rumo mas se vai


Desconhece o rumo mas se vai é o disco que mudou tudo, pra mim, em relação ao La Carne. Até então, a gente tinha os discos em casa, mas se eles foram escalados para o Rock de Inverno 4 foi pelo aval de gente como Rubens e aposta do Ivan. Naquela época, em 2003, se não me engano, os discos deles não me falavam tão fortemente. Quando ouvi a música e o disco Desconhece o Rumo mas se vai tudo mudou e desde então minha 'indiferença' em relação à banda de Osasco se transformou em mergulhos em palavras que dizem muito do penso da vida e do jeito como quero viver. Desconhece o rumo mas se vai, hoje, é como um hino pra mim. É daquelas canções que volta e meia voltam ao fone pra que eu lembre do que sou feita, pra que eu me realimente dos sentimentos e sensações que realmente me ajudam a levantar em mais uma segunda feira. Foi a primeira música que eles tocaram no show do Peppers, no lançamento do Folhetim Urbano, junto com Humanish, no ida 30 de abril, em Curitiba. Eu tava lá. E o que eu vi, taí. É por essas e outras que gosto cada vez mais de gravar os shows das bandas que eu gosto; pra poder "sempre que sentir necessidade re-lem-brar".

E pra poder sempre bradar em alto e bom som - e espantar os maus agouros de perto:
"Desconhece o rumo mais se vai, não importa o medo que isso traz! Não me adoeça!" (Adriperin)

5/03/2011

La Carne e OAEOZ: acústico


Olha, eu pensei muito em não colocar isso aqui pra todo mundo ver, mas como eu sei que se não o fizer, outra pessoa o fará.... e também, óbvio, porque OAEOZ merece isso. então vai aí: La Carne canta OAEOZ no Mundo Livre Acústico, o show que a paulista fez em Curitiba, no Jokers, dia 29 de abril. La Carne abriu o show com esta bela versão de OAEOZ. pegou a mim desprevenida, como vcs podem notar no começo do vídeo, mas, depois engrena. O preço a se pagar é essa (aaaahhhh!!!!) participação vocal não planejada. Tem também o Popoti prduzindo uns efeitos vocais ali do lado.
Esta foi a primeira noite da passagem do La Carne pela cidade desta vez. quando terminou esse show eu estava ligadíssima e poderia começar ali mesmo outra leva de shows. Mas, o que eu queria tava algumas horas adiante, no Peppers (aliás, foi o segundo show que fui lá e posso dizer que curto o lugar!).
Teve ainda outra bela noitada com Humanish e Folhetim Urbano lançando seu segundo disco. Este é o primeiro vídeo. Outros virão, agora que consegui agilizar esse. Todos os cinco shows foram muuuuito bons. HUmanish afiadíssimo e Folhetim voltando aos palcos e chutando pra longe a ferrugem(????!!!!) fizeram muitíssimo bem as honras da casa. O preço foi um domingo largado (ainda bem que não tinha que trabalhar) e uma segunda bem devagar. (adriperin)