8/18/2009

pinheiros e pequenas cidades

O céu passa veloz na janela do ônibus. Cheio de buracos azuis que se abrem entre nuvens densas e tensas. Daqui a pouco chove, quem sabe...
Espera. Enquanto vê pequenas estradas de terra marcadas de carros.
Indicam o sentido, rumo à velhas lembranças.
Viu, que preciosidade tinhas nas mãos, ainda garota? Uma a uma elas voltam nas pequenas rodoviárias que exigem paradas.
Nas velhas praças das pequenas cidades.
Pinheiros, pontes, restaurantes em meio a poeira que espessa o trajeto soprando emoções assentadas, remexendo sensações acalmadas. Largadas por segurança na borda das viagens.
Já não caminha sempre por aqui, mas toda vez reconhece as fitas da infância marcando o caminho de volta. Penduradas nas árvores.
Daqui a pouco a serra chega - e as pedras que choram.(adri)

5 comentários:

Flávio Jacobsen disse...

Gente, vocês estão bem? Estes textos tão muito viagem pra minha cabeça (e olhe que tenho distanciamento de escritor, e nao caio nos "autobiografismos" das coisas). Ou tomaram alguma droga forte? Ou tão meio viajandão por efeito inebriante do Rock de Inverno ainda? hehehe... Tô meio preocupado com vcs.... de qualquer forma, textos lindos...

Ivan disse...

ahahah. na buena Flávio. afinal, escrever é uma ótima forma de colocar os bichos pra fora, nê?

abs

Flávio Jacobsen disse...

ufa! e viva a ficção, hehe...

Ivan disse...

é por aí. como diz o Leo Vinhas, ficção autobiográfica. ou autobiografia ficcional

adri disse...

só achei uns rabiscos antigos, só isso. to muitíssimo bem. saudade da minha terra.