7/31/2009

Rock de Inverno 7 - mais fotos

Nosso fotógrafo oficial, Marcelo "C4" Stammer publicou mais e lindas fotos do Rock de Inverno 7. Confere lá no flickr dele, e algumas aí abaixo.

Mordida

Nevilton

Liquespace

Liquespace

Koti

Beto Só

Cadão Volpato (Fellini)

Fellini

Heitor e Banda Gentileza

Ivan (Hotel Avenida)

Ivan (Hotel Avenida)

Igor Ribeiro e Rubens K (Hotel Avenida)

Gian (Hotel Avenida)

Gian (Hotel Avenida)

Noites de música e inverno

Jornal do Estado/ Bem Paraná
Coluna Piracema

Marcelo Stammer Diedrich e os Marlenes no ri7

Adriane Perin

Nem quem sobe ao palco - nem que está diante dele - sabe, na real, o que é organizar um festival de música independente. São tantos acertos, no e fora do palco, antes e depois. Um depois, aliás, que dura um tempo. Enquanto a ficha vai caindo, começam as audições (cruas) do que foi gravado e os instantes bons, só eles, ficam se revirando por todos os lados da gente. Só os bons ficam, porque ver o pessoal no palco – e na plateia – são momentos capazes de apagar todas as inseguranças e sustos. São maiores que tudo que veio antes. Me sinto assim, depois de mais uma, a sétima, edição do Festival Rock de Inverno que coproduzo, ao lado de Ivan Santos (aliás, a ideia partiu dele, embora tenha sido eu a chata responsável por mantê-lo vivo nos últimos anos), e uma equipe que é uma preciosidade. Este ano o festival teve outra particularidade: apoio do Fundo Municipal de Cultura da cidade, o que nos permitiu remunerar, mesmo que simbolicamente em alguns casos, todos os envolvidos. Uma produção que começou há um ano. Antes até, quando escrevi o texto subscrito por outros produtores que levou à criação do edital. E antes ainda, quando o Rock de Inverno 7 foi rejeitado pela Petrobras.

Não consegui desistir, eu confesso! Já conheço o caminho das pedras, mas não nego que a ansiedade aumentou por conta do apoio público. Três dias depois do fim, volto ao jornal e Getúlio Guerra me pergunta: qual o momento mais incrível do Rock de Inverno 7? Difícil, pois foi uma edição diferente.também pela escalação de duas bandas que são elo com o começo dessa história minha e do Ivan: 3 Hombres e Fellini. Ver esses shows e as pessoas que lotaram o John Bull Music Hall foi desses momentos capazes de me deixar calada. Ver nos olhos das pessoas a alegria no cantar junto; ouvir as especulações sobre o futuro da mostra são destroem a memória do cansaço. Ver os amigos de olhares marejados, perdendo as palavras (e até a pose habitual) em outra tentativa de mostrar a importância de que viviam, foi um dos mais deliciosos momentos. Observar a reação dos jornalistas convidados também é um prêmio, percebê-los boquiabertos diante das bandas curitibanas (e isso sempre acontece)....vale cada tremor de ansiedade escondido numa tentativa nervosa de silêncio. Gian Ruffato dizendo que sempre quis tocar no Rock de Inverno; Pão de Hamburguer mandando ver “ Será que eu Vou Virar Bolor”, pra mim, me atrevo a dizer. Saber que muitas bandas preparam shows especiais para o Rock de Inverno; ouvir de um cara como Lique que nunca foi tão bem tratado em show. Lestics tocando Luz de Outono; ter um Allan Yokohama como rodie!!!! O que dizer disso tudo? Sentir o coração batendo bem mais forte diante de Beto Só cantando “Abre a Janela”, sozinho, sob aquela luz. Só isso: um violão, um cara e sua canção. Momentos recentes que puxam os grandes dos outros seis... não tem espaço aqui.

Por esses instantes é que o Rock de Inverno chegou até aqui. O prazer de ver as bandas tocando com as condições que merecem e sentir que todos que participam o fazem com alegria, respeito e carinho é algo que não pode ser explicado com palavras. Valeu bandas. Valeu, em especial, agora, equipe De Inverno vocês são pra lá de demais. Como diria Xanda Lemos: “Vocês sao óóótimos”.

7/29/2009

Rock de Inverno 7 - fotos

E o fotógrafo oficial do Rock de Inverno 7, Marcelo Stammer, o C4, postou algumas fotos do festival em seu flickr. confere lá.

Hotel Avenida

Lestics

Beto Só

Diedrich e os Marlenes

3 Hombres

7/26/2009

Festa e emoção no segundo dia do festival 'Rock de Inverno'


* Fernando Rosa

A segunda e última noite do festival “Rock de Inverno” neste sábado, em Curitiba, repetiu a qualidade musical da primeira noite e esquentou ainda mais o palco e o ambiente da ampla e confortável casa John Bull Music Hall. Com mais público do que na véspera, natural por se tratar de um sábado, a seqüência de apresentações ampliou a vitrine do rock local, a principal razão da existência do festival desde a sua criação. Um trabalho valorizado pela curadoria da dupla Ivan Martins & Adriane Perin, e também pelo exemplar desempenho do técnico e coordenador de palco Luigi Castel, ágil, competente e gentil com as bandas que passaram pelo palco do evento.

Principal atração da noite, a esperada e clássica Fellini correspondeu à expectativa do público, mesmo os mais jovens, com um show com pegada, guitarras abertas e no talo, frescor e, claro, um desfile de “hits” indies, a começar por “Rock Europeu”. A banda apresentou-se com a formação original, incluindo Thomas Pappon em férias no Brasil (atualmente ele vive em Londres), Cadão Volpato, Jair Marcos e Ricardo, além da luxuosa presença do baterista Clayton Martins. Um show emocionante para os fãs da banda, um dos principais expoentes do rock alternativo brasileiro quando isso era algo muito distante do que assistimos atualmente.

As bandas locais, por sua vez, traduziram a riqueza musical da capital paranaense, historicamente um dos centros roqueiros mais importantes do país, desde os anos sessenta. Com um dos melhores shows do festival, a banda Mordida mostrou uma brilhante presença de palco, inventividade pop, grandes canções e riqueza instrumental, tendo a frente o guitarrista e cantor Paulo Hde Nadal. Antes mais voltada para a orientação “jovemguardista”, a banda evolui para climas mais modernos, coloridos e viscerais, que conquistaram a platéia desde o primeiro acorde.

Ruído/mm confirmou os comentários positivos que vem recebendo na mídia independente, com um set instrumental climático, mas também pesado, comandado por quatro guitarras execpcionais. Koti e Os Penitentes também fez um show divertido, com timbres e letras legais; enquanto Heitor e Banda Gentileza, que abriu a noite, mostrou que se pode transitar entre o rock e a mpb sem clonar Los Hermanos. A dupla/casal Je Revê Toi introduziu o eletro-rock na cesta de gêneros musicais oferecida pelos curadores.

Um show a parte, a paulista Lestics fechou o festival com sua requintada musicalidade, que aos poucos vai chamando a atenção da mídia especializada e do público. No repertório da apresentação, um set com seus principais temas - criados pela dupla Olavo Rocha e Umberto Serpieri – marcados por uma emocionante qualidade musical e poética. Canções como “Velho”, por exemplo, trazem a marca dos autores que buscam produzir arte e traduzir seu tempo, sem preocupar-se com velhos ou “novos” mercados.

A primeira noite

A primeira noite do festival "Rock de Inverno", em Curitiba, Paraná, foi um sucesso. Bom público, som de qualidade e, principalmente, ótimos shows, com destaque para Beto Só, Diedrich e Os Marlenes, Hotel Avenida e Nevilton. A paulistana 3 Hombres, por sua vez, "matou" a saudade dos fãs com temas clássicos e novas canções, após "um minuto de barulho" em memória de Minho K, ex-integrante da banda, morto precocemente. Com ótimos instrumentistas, a banda Liquespace abriu a noite, seguida de Pão de Hamburguer, com influências de rock nacional setentista e Mutantes, que mostrou o lado mais rock da cidade.

Natural de Umuarama, "mais perto do Paraguai do que de Curitiba", Nevilton confirmou a evidente evolução do trio, resultado de sua intensa circulação pela plataforma independente. Hotel Avenida, com um ótimo repertório, que inclui a genial "Nâo Sou Um Bom Lugar", revelou o vocalista Giancarlo Rufatto, um frontman intenso e carismático. Diedrich, ou seja, o ex-Pelebrói Oneide, e Os Marlenes, introduziram a melhor poesia-punk do rock brasileiro atual, diversão e dança no palco e na platéia. Na música "Dos Amores Mais Vendidos", outro hit curitibano (veja na Parada Senhor F, ao lado), Giovanni Caruso subiu ao palco.

O brasiliense Beto Só, que fechou a noite, fez um show elétrico, com canções de seus dois discos, acompanhado de uma espécie de "brazilian all stars" formada por Txotxa (Plebe Rude, na bateria), Rinaldo (ex-Disco Alto e atual Cine Ritz, no baixo) e Ju e Fernando Brasil (ambos do Phonopop, nas guitarras). Ao final, depois de um "bis" apenas ao violão ("Abre a Janela"), e com a banda de volta ao palco, o quinteto anunciou o "cover" de uma música que "todos sabiam cantar" e disparou "Gloria" (Them), acompanhada de Oneide, Rufatto, Nevilton e Lobão (Nevilton), Ivan (Hotel Avenida) & Adriane Perin (organizadores do festival).

Em sua sétima edição, o festival "Rock de Inverno" apresentou um conceito musical que traduz a idéia de valorizar a canção, a poesia e postura estética desses novos tempos. O festival foi criado em 2000 pelos jornalistas Adriane Perin e Ivan Santos, anfitriões do evento, que desde então fomentaram a cena independente local. Ivan também atuou à frente da banda OAEOZ, com vários discos lançados, e no momento faz parte da recém-criada Hotel Avenida, junto com Giancarlo Rufatto (ouça o single de estréia na Parada Senhor F, ao lado). Neste ano, o festival contou com o apoio do Fundo Municipal de Cultura da prefeitura de Curitiba.

Serviço

Rock de Inverno
Mostra da música independente
Festival que acontece nos dias 23, 24 e 25 de julho, chega à sua sétima edição com 17 bandas.

Programação

Dia 25/07, a partir das 20h

Heitor e Banda Gentileza
Je revê toi
Ruído/mm
Koti e os Penitentes
Fellini
Mordida
Lestics

Dia 24/07, a partir das 20h

Liquespace
Pão de Hambúrguer
Hotel Avenida
Nevilton
Diedrich e os Marlenes
3 Hombres
Beto Só

- Site oficial do festival com a programação completa.

* Fernando Rosa é editor do portal Senhor F e acompanha o "Rock de Inverno" à convite da organização do festival.
"hoje a chuva cai como uma luva, pra nós dois..."

7/25/2009

E lá vamos nós...

Carlão e Renatinho, do FU, na festa de abertura, no Era Só

Ontem foi ducaralho. Todos os shows, todas as bandas. E hoje vai ser melhor ainda.

7/23/2009

Rock de Inverno 7 - Largada!



então é isso. começa hoje oficialmente o Rock de Inverno 7. As 19 horas, no TUC, tem um bate-papo com produtores locais, entrada franca, com direito a sorteio de ingressos para o festival.

as 22 horas, no Era Só o que Faltava, a festa de lançamento, com Rosie and Me, Delta Cokers e Folhetim Urbano.

E hoje saíram várias matérias legais sobre o festival,

na Gazeta do Povo:

na Folha de Londrina;

no jornal Estado do Paraná

e nosso amigo Beto Só escreveu um texto emocionante sobre o fazer música independente, e o Rock de Inverno.

"Depois disso, algumas manifestações de que eu poderia ser chamado para festivais em outros estados apareceram, mas foi mesmo Ivan e Adriane Perin que me ligaram e disseram: "Vem!" E vou feliz pra caralho. E não porque é um festival fora de Brasília. Mas porque é um festival com a minha turma! O Rock de Inverno parece ser o reduto de caras assim como eu, que gostam de ouvir e compor baladas, muitas vezes tristes. Que parecem ter se acostumado a usar a música pra pensar na vida."

leia na íntegra no blog do Beto Só

7/20/2009

Mais um pra lista

Fotos: Alberto Nane






e o show no Expressões Oi também foi muito bom. Tocar ao ar livre, nas ruinas, em um domingo a tarde, com som de primeira, é muito legal, pois a gente tem oportunidade de chegar até um público que não frequenta show em bares e casas noturnas. Valeu mesmo. Mais uma vez, obrigado aos comparsas, em especial ao Igor e o Alan, que seguraram a onda na fogueira, e com louvores!

mas como o tempo não pára, logo tem mais. quinta tem a festa de lançamento do Rock de Inverno 7, no Era Só o que Faltava. E sexta, John Bull Music Hall, com 3 Hombres, Beto Só, e mais uma pá de bandas legais. Vai ser foda.

7/18/2009

amanhã tem mais



e o show no Wonkas foi muito legal. som bom, plateia interessada e alto astral. encontro de velhos e novos amigos, com direito a aniversário de Renato Qege e apresentação de gala dos Gruvox. pra que mais.

e é sempre bom poder contar com with a big help for my friends como igor ribeiro e alan yokohama, e é mais legal ainda ver que eles estão se divertindo com essa maluquice toda.

a música tem dessas coisas. a gente pena, enche o saco, tem vontade de jogar tudo pro ar, mas sempre tem aquelas noites em que tudo parece funcionar de um jeito mágico.

e sempre foi, continua sendo e sempre será um privilegio tocar com esses caras - Igor, Rubens, Carlão, etc. não é pra qualquer um ter e poder partilhar da parceria de amigos tão talentosos.

mas amanhã tem mais

ruinas do são francisco, largo da ordem, 16 horas

nos encontramos lá.

7/17/2009

Um Oi para a arte paranaense

Jornal do Estado/Bem Paraná


Essa é a trupe que vem de Vitória para mostrar seu som por aqui (foto: Divulgação)

O domingo será cheio de artistas pelas ruas, por conta de projeto da operadora de telefonia, que vai espalhar música, teatro, grafite e performances por parques da cidade


Adriane Perin


A operadora de telefonia Oi chegou no Paraná e para marcar sua entrada preparou um mega evento cultural. Neste domingo, a partir das 13 horas, o projeto Expressões Oi toma conta de cinco endereços públicos da capital, com atrações de artes visuais, performáticas e musicais. Serão em torno de 85 atrações simultâneas, todos artistas que fizeram uma inscrição na internet e foram escolhidos para engrossar a já cheia agenda cultural do final de semana.
É, mas nem só de Oi vivem as expressões artísticas locais e a agenda do final de semana reflete isso, em especial na área música. Também no domingo, a banda Plêiade celebra seus 17 anos. E não bastasse a produção local, hoje tambem tem uma invasão capixaba (textos ao lado).

A diretora de comunicação da Oi, Flavia Da Justa, explica que a intenção é “trazer um olhar sob perspectivas diferentes” . “Quisemos criar um ambiente diferenciado, um ambiente on line que viabilize a troca de expressões culturais, efetivamente, mas sem ser uma dessas redes de relacionamento. Nesse primeiro movimento quisemos fomentar a postagem de expressões no site. E ficamos bastante surpresos não só com a qualidade, mas também quantidade. Foram mais de 7 mil expressões, perto de 900 do Paraná”, informa.

A produção, segue, esperava muita coisa musical, por conta do ambiente virtual já ser mais familiar aos músicos da atualidade, mas foi surpreendida também com o volume de inscrições de artes informáticas e visuais. “Pra ter uma ideia, em Curitiba tivemos mais inscrições de artes visuais que de música e artes peformaticas. Agora com o Expressões Oi na rua damos a estrutura para uma aproximação com o público. A ideia é colocá-los à vontade, tocando na rua. Não são mega shows, portanto”, esclarece. O Expressões já aconteceu em Brasilia e, pelos comentários, houve problemas com os lugares escolhidos. O que não deve acontecer aqui, já que os endereços são todos bem frequentados no final de semana: Parques Barigui, São Lourenço, Praça 29 de Março, Ruínas de São Francisco e o menos conhecido pelo nome, o Largo José Knopfholz, que fica próximo do Passeio Público, onde haverá grafiteiros em ação.

A intenção, adianta Flávia, é continuar com ações de perfil cultural por aqui. “O site não vai sair do ar. Queremos agora viabilizar uma proximidade comercial, entre público e artista. Não que vá virar um site de comércio, mas para ajudar se alguém quiser contratar o serviço do artista, por exemplo. Criar este espaço coletivo de criatividade”, observa. Agora, a companhia vai preparar as próximas etapas. “Era tudo muito novo pra gente, um projeto com conceito bacana, mas não sabíamos o que aconteceria. E recebemos inscrições do Brasil todo, embora o projeto esteja acontecendo em três cidades. Isso foi muito bacana. Agora vamos ver o que mais fazer”.

Quem for para as ruas da cidade neste domingo vai desfrutar de uma produção cultural de alto nível. Na parte musical, em especial, saltam aos olhos que foram escolhidos realmente artistas que estão em evidência. E também outros menos conhecidos que merecem atenção diante da qualidade do trabalho. Bandas como Ruído/mm, Nevilton, Copacabana Club, Hotel Avenida, Caio Marques, Mordida, Chucrobillyman são algumas das mais conhecidas.

A adolescente Plêiade

Dezessete aninhos. Na flor da idade, diria algúem. Porém, mais madura do que a idade aparenta. É a banda Plêiade que comemora seu aniversário neste domingo, com show no James. Aproveita para apresentar o novo disco, Escravos Cardíacos das Estrelas, quinto cd, e terceiro em menos de um ano. Captaneado por Claudio Pimentel, o grupo está mais introspectivo neste trabalho, deixou de lado, por ora, a pegada mais violenta de Claudio ao violão. Soa mais sereno, como um descanso das atribulações, no meio de uma tarde cinzenta em um cantinho silencioso. A força das canções continua toda ali.
A Plêiade traz em suas criações influências diversas e se resolve bem com uma sonoridade que é pop, calcada em letras maduras, combinadas a elementos do rock e folk especialmente, mas não só. O predomíniosempre foi da língua portuguesa, que Claudio sabe usar muito bem, tanto quanto lidar com as influências literárias. A Plêiade é um trabalho muito pessoal de Claudio, sempre contou com músicos muito afinados com sua proposta na hora de traduzir os sentimentos instrumentalmente. Como agora, neste Escravos..., mais cheio de belos arranjos de cordas. Obra de Igor Ribeiro, com sua Orkestra Mecânica. Ele ainda divide a produção com o compositor. “Como modus operandi os arranjos são feitos livremente por cada um dos músicos”, diz Claudio. Neste disco tem a primeira parceria em composição com Quinho em “No Escuro”. O disco inclui ainda uma raridade: a primeira gravação em estúdio, de 1993, de “Strange Wings”, poema do curitibano Airton Silva. Em 1998, a música ganhou nova versão com o poema “Ismália” de Alphonsus de Guimaraens. Completam a banda Guto Gevaerd, Luciano Franco e Dego.

Para ouvir: myspace.com/bandapleiade

Noite da invasão capixaba

Omelete Marginal é o nome do projeto que uma trupe vinda do Espírito Santo apresenta nesta sexta no Espaço Cultural Era só o que Faltava. É a Noite Omelete Marginal, com cerca de 30 apresentações de artistas de Vitória, entre músicos, videomakers, DJs, Vjs e fotógrafos. Eles se juntam a uma banda do Rio de Janeiro, outra de São Paulo e outra daqui todos dispostos a fazer uma grande movimentação de artes integradas. Esta é a marca do Omelete Marginal, um mix de artistas. O projeto foi criado no ano passado, pelo o diretor artístico Thiago Ferrari e o diretor executivo Fred Estringer, que resolveram criar um festival que servisse de vitrine para novos talentos da arte capixaba.

Foi a percepção da boa boa safra criativa e original em sua terra que impulsionou a dupla na criação do Omelete Marginal, hoje o maior coletivo de artes integradas do Espírito Santo. “A alma do Omelete Marginal é a interatividade, a integração. Por isso apostamos na criação de uma grande rede cultural para revelar talentos, promover o diálogo, incentivar a produção cultural local e criar conexões para a difusão da movimentação artística do Espírito Santo”, explica Entringer.
O projeto cresceu, absorveu ainda mais o conceito de sociedade em rede, e expandiu suas ações. Ampliou seu alcance, e trouxe junto, obviamente a produção contemporânea de seu Estado. Sempre fundamentado em três pilares: tecnologia, cultura e informação, “sintonizado com o tempo e atuando em harmonia com as diretrizes contemporâneas da sociedade em rede”.

Serviço

Omelete Marginal. Dia 17. R$10. Era Só o Que Faltava
( Av República Argentina, 1334). Informações: (41) 3342-0826.

Artes Visuais
Pintura/ Escultura/ Fotografia/Vídeo

Artes Performáticas
Teatro/ Dança/ Literatura;

Artes Urbanas
Grafite/ Stickers

Música
Centro de Criatividade, Parque Barigui, Praça Vinte e Nove de Março e Largo José Knopfholz.
Para conhecer a programação e horários de cada lugar:
www.expressoes.oi.com.br

Piracema



Na Piracema desta semana, Demosul, Rock de Inverno e Midsummer Madness.

7/15/2009

Hotel Avenida no Expressões Oi e Wonka



Então. Só pra relembrar e avisar quem ainda não sabe. Neste domingo, dia 19, a Hotel Avenida se apresenta ao lado de uma pá da bandas legais dentro do projeto Expressões Oi. Serão três palcos em três lugares diferentes da cidade, sendo que a gente toca no que vai estar instalado nas ruínas do São Francisco, no Largo da Ordem, ao lado da feirinha. Nosso show está previsto para as 16 hrs.

E antes, na sexta-feira, 17, estaremos tocando no Wonka Bar, junto com o Gruvox.

7/13/2009

Rock de Inverno 7 - Ingressos


E os ingressos para o Rock de Inverno 7 já estão disponíveis para compra antecipada em vários pontos de venda em Curitiba. Vc pode comprar em qualquer uma das oito lojas das livrarias Curitiba e também no John Bull Pub e Johll Bull Café. Aproveitem, garanta o seu e avise os amigos porque os ingressos são limitados.


# John Bull Pub (R. Mateus Leme, 2204 - 3252-0706)
# John Bull Café (R. Comendador Araújo, 489 - (41)3222-7408)

LIVRARIAS CURITIBA

• Shopping Palladium (Piso L2, loja 2047)
Endereço: Avenida Presidente Kennedy nº. 4121 - Portão
Fone: (41) 3330 6777

• ParkShopping Barigüi (loja T17)
Endereço: Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza nº. 600 - Mossunguê
Fone: (41) 3330 5185

• Rebouças - Estacionamento Gratuito
Endereço: Avenida Marechal Floriano Peixoto nº. 1742 - Rebouças
Fone: (41) 3330 5109

• Boca Maldita
Endereço: Avenida Luiz Xavier nº. 78 - Centro
Fone: (41) 3330 5133

• Rua XV de Novembro
Endereço: Rua XV de Novembro nº. 870 - Centro
Fone: (41) 3330 5035

• Shopping Curitiba (Piso L1, loja 126)
Endereço: Rua Brigadeiro Franco nº. 2300 - Batel
Fone: (41) 3330 5182

• Shopping Estação (loja 1108)
Endereço: Avenida Sete de Setembro nº. 2775 - Centro
Fone: (41) 3330 5118

• Shopping Müeller (Piso Cândido de Abreu, loja 76)
Endereço: Avenida Cândido de Abreu nº. 127 - Centro Cívico
Fone: (41) 3330 5042

7/10/2009

"Segue, por favor não peça direção..."


"Ando cansado de correr atrás
e nunca chegar a lugar algum"


Eu não consigo - Koti e os Penitentes

A vida tem uns lances engraçados. Nas últimas semanas essa frase da música do Koti e os Penitentes tem rodado no player da minha cabeça direto como um mantra. É aquela coisa, música boa, parece que o cara tá falando de vc, da tua vida.

Pois é bem o que diz o Koti mesmo. Parece que quando vc não aguenta mais dar murro em ponta de faca, e está prestes a desistir, as coisas começam a correr atrás de você. Não a toa o Koti diz na frase seguinte a essa:

"talvez daqui pra frente as coisas vão mudar
vou sepultar o passado"


foda. é por aí.

toda essa introdução é pra dizer que a agenda por aqui vai ficar cada vez mais agitada nos próximos dias. A partir de sexta-feira da semana que vem, o Hotel Avenida faz três shows seguidos e quem não gostar da gente vai ter um pouco mais de trabalho. Vai ter que fugir de mais lugares. A começar pelo Wonka Bar, na sexta, dia 17, onde a gente vai atrapalhar o namoro dos casaizinhos e irritar quem for ver o Gruvox depois.
No domingo, também é bom evitar a feirinha do largo da ordem, principalmente os arredores das ruínas do São Francisco. É que o Hotel Avenida foi convidado para tocar lá pelo projeto Oi Expressões, junto com uma pá de bandas legais. Nesse dia, por exemplo, além da gente tem Wandula e ruído/mm. Pois é, pro desconsolo dos críticos de música que não gostam de música, não ouvem discos e não vão a shows e se orgulham disso, e vivem de criar polemiquinhas razas falando mal das bandas de Curitiba porque isso da ibope entre um certo segmento do público preguiçoso, desinformado e mal amado, tem muita gente de fora que pensa diferente. Que tá ligado no que tá acontecendo aqui e acha que a música feita na cidade está entre a melhor produzida no país. Pois cada vez mais essa gente vai ter mais trabalho pra continuar evitando admitir o óbvio.
Voltando ao Oi Expressões, os shows acontecem no domingo, dia 19, em palcos colocados em três lugares diferentes da cidade. Além das ruínas do Largo, o Parque São Lourenço e a Praça 29 de março. Ou seja, ao ar livre, de graça, e aproveitando o público que tá passando por ali, o que é uma ótima ideia. Além de música vai ter artes plásticas, etc. Quem quiser saber mais é só ver a programação no site dos caras aqui.
Aliás, é interessante ver que das bandas selecionadas, sete estarão também no Rock de Inverno 7 - além do Hotel Avenida e o ruído/mm, Je Rêve de Toi, Delta Cockers, Nevilton, Mordida e Heitor e a Banda Gentileza. Nada mal, hem?

Pois bem. pra terminar, obviamente, nunca é demais lembrar que recomenda-se aos malas sabe tudo evitarem as imediações do rebouças, nas proximidades do John Bull Music Hall nos proximos dias 24 e 25. Muita música que vcs não gostam, sabe como é. Pode ser uma experiência traumática. Vai que seus sentidos o traem e vc acaba tendo que admitir que gostou? Como vai ficar pra explicar isso aos amigos e fãs, não é mesmo? Melhor não...Fica em casa lendo aqueles livros do Mainardi, que é mais seguro.

7/09/2009

Rock de Inverno 7 no ar !



E já está no ar o site oficial do Rock de Inverno 7, elaborado pelo nosso amigo Renato Zubek, baixista do Folhetim Urbano, com base no design feito pelo Gian, a partir de fotos de Alberto Nane. Lá vcs podem encontrar todas as informações sobre o festival, ouvir as músicas das bandas, conhecer mais sobre elas, etc. Vão lá, acessem, divulguem, comentem seus pulhas!

www.rockdeinverno.com.br

7/08/2009

Hotel Avenida lança canção atemporal em primeiro single

Gazeta do Povo de hoje

Foto: Marcelo Stammer
Ivan Santos (esquerda) e Giancarlo Ruffato: duo à frente do Hotel Avenida valoriza produção em primeiro single

Cristiano Castilho

Há nove anos, o músico Gian­carlo Ruffato foi expulso de uma banda. “Queriam tocar grunge, aquela coisa. Não deu certo”, defende-se o paranaense de Coronel Vivida. Então começou a gravar suas músicas em casa, de forma amadora. Era o projeto-solo low-fi dreams. Só ele e um violão (ou guitarra). Lan­çou um disco homônimo em 2004, e no ano seguinte, mais um “epezinho”.

Mas foi em 2007 que algo aconteceu no cruzamento das avenidas Marechal Floriano Peixoto e Marechal Deodoro. Ruffato, já morador de Curitiba, gravava o clipe da música “Venha Comigo” quando, por acaso e durante uma entrevista, se encontrou com Ivan Santos (da banda OAEOZ), experiente músico da cidade.

A parceria ressoou e hoje os companheiros têm na bagagem o EP Ivan Santos e Giancarlo Ruffato, lançado em setembro de 2008 – “uma dupla sertaneja indie”, diz o músico – e o ótimo single Eu Não Sou um Bom Lugar, parido há algumas semanas, já com os outros músicos que agora formam a banda Hotel Avenida.

Com o contrabaixo de Rubens K (da banda ruído/mm), a guitarra de Carlos Zubek (Folhetim Urbano e OAEOZ) e a bateria de Eduardo Patrício, o duo afinado encontrou possibilidade de expandir suas criações e se apresentar em público.

“Queríamos tocar, e em dois é difícil. Aí chamamos os outros. Eram pessoas mais próximas que também estavam a fim. O primeiro ensaio foi em janeiro deste ano”, lembra Ruffato. Antes, eram só ideias e acordes que vagavam pela internet. “Eu morava no interior e o Ivan em Curitiba. Ele fazia as músicas, discutíamos os arranjos, tudo on-line”, explica.

Nos shows que fazem hoje, 12 músicas estão no repertório. Quatro de autoria da banda, oito antigas composições de Ruffato e ainda há espaço para a curiosa versão de “Nuvem de Lágrimas”, de Fafá de Belém. O próximo passo é um EP de canções inéditas que será gravado ao vivo em meio à participação do Hotel Avenida no programa Acústico Mundo Livre. O lançamento está previsto para setembro.

Um Bom Lugar

Com exímia produção de Carlos Zubek e Rubens K., o primeiro single da Hotel Avenida é, entre muitas coisas, uma “canção melodramática”. A participação especial de Igor Ribeiro no sax nos aproxima de Morphine e as letras depressivas e ironicamente religiosas de Ruffato são o prato principal. Sob instrumentos limpos e bateria comportada, os versos “Mostre seus dentes quando for a hora/ Jesus, Maria e sua gangue/ sua jaqueta de rockstar com seu nome” definem o estilo aparentemente despojado – mas muito bem calculado – da banda. Teclados, escaleta e vários detalhes interessantes valorizam ainda mais a produção e a gravação, realizada no estúdio Confraria Z.

“Não acho triste. É uma canção que tem um clima melancólico. Mas eu vejo senso de humor. Para mim funciona. Mas talvez só eu pense assim”, diz Ruffato.

* * *

Serviço

Ouça e baixe o single “Eu Não Sou um Bom Lugar” em www.myspace.com/hotelavenida.

7/03/2009

Plêiade na Piracema



Na Piracema desta semana, os 17 anos da Plêiade, duelo de monobandas, e Bardot em Coma.

Arnaldo Baptista - Esse cara não vai virar bolor na estante empoeirada

Jornal do Estado/ Bem Paraná

Documentário traz pessoas importantes na vida e obra de Arnaldo Baptista, menos “Ritinha”

Muitas biografias de brasileiros importantes estão por serem escritas.

Adriane Perin

Muitas biografias de brasileiros importantes estão por serem escritas. É provável que tenhamos que esperar ainda mais tempo para esta lacuna ser coberta à altura dessas pessoas, pelo que se nota do que tem sido publicado por aí. É verdade, também que o volume de material biográfico aumentou. Nas últimas semanas até os cinemas de Curitiba, conhecidos por ficarem pra trás nos lançamentos com um pezinho no alternativo, tiveram em cartaz três cinebiografias de importantes músicos brasileiros: Wilson Simonal, Paulo Vazolini e Arnaldo Baptista.

A história do criador, líder dos Mutantes, seguem em cartaz. É mostrada com tranquilidade por Paulo Henrique Fontenelle no documentário Loki – Arnaldo Baptista, que acompanha a retomada dos Mutantes sem Rita Lee, no show de Londres, no aniversário da Tropicália. Com entrevistas e imagens de arquivo reconstroi a tortuosa história deste que, sem dúvida alguma, está bem lá no alto da lista dos caras que mudaram a música. É um documentário de fã, mas Fontenelle nem era tanto quando começou um programa sobre os Mutantes, para o Canal Brasil, produtor do filme. Ficou assim, como disse em entrevista ao JE, depois de ouvir o disco Lóki, um dos mais impressionantes feitos na música brasileira, pelo alto teor emocional. É tão cheio de sentimentos, de saudades, de dores, e arrependimentos, também, que machuca até quem ouve — e, pode acreditar, nem se ouve ele impunemente, nem é possível ouvi-lo qualquer dia.
Ali, está um Arnaldo fragilizado tanto pela separação de Rita Lee e rumos da banda, como pelos efeitos do consumo de drogas. Incapacitado de separar vida e arte, mergulhou tão profundamente na mistura que desmoronou sua existência, mas acabou por construir uma obra que continua sendo única. No documentário, estão pessoas importantes em sua vida, mas não Rita Lee. A relação com ela é tratada de maneira muito bonita pelos amigos. Não existe dúvida que foi um amor mais do que arrebatador. Todos falam com muito cuidado, compreendendo que as relações amorosas têm suas nuances só percebidas por quem as viveu.

O filme mostra todas as fases: o começo, na adolescência; tropicália; sem Rita nos Mutantes, com a Patrulha do Espaço e a solo, marcada por machucados visíveis, recados e pedidos de desculpas em canções que fazem a gente chorar. E a fase da internação para desintoxicação quando ele caiu da janela da clínica; o ostracismo, sem esquecer a da recuperação, sob os cuidados de Lucinha Barbosa, fã que virou mulher, mãe, amiga e protetora.

Arnaldo Baptista, como o são as pessoas geniais, não foi um cara fácil de se conviver. E as pessoas que depõem no filme, parece, são condescendentes com ele, abrigadas também no distanciamento que o tempo traz. Mas, todas são unânimes em reafirmar a genialidade de Arnaldo, em reconhecê-lo como “o cara” dos Mutantes e ao ver a sua obra como uma das mais revolucionárias da música. Arnaldo Baptista ainda não tem uma biografia “definitiva”, mas já tem uma cinebiografia que consegue colocá-lo no patamar que lhe cabe. Muito se fala de outros grandes nomes geniais da música brasileira, mas não são tantas assim as que citam Arnaldo. Quem sabe, justiça começa a ser feita.

7/02/2009

Cadão Volpato fala da volta do Fellini no Thunderview - 3



Cadão Volpato comenta dos shows do Fellini e destrói as ilusões de Thunderbird sobre o "cheiro de carro novo". Ele fala em agosto, mas na verdade as datas são STUDIO SP, São Paulo, 22 de julho, 23h; ROCK DE INVERNO 7, Curitiba, 25 de julho, a partir das 20h; e FUNARTE, Rio de Janeiro, 31 de julho. Tá chegando, ta quase aí.